Sou competitiva!


Entramos na sala e logo procurei fazer meu trabalho. Havia muito o que fazer. Porém, foi inevitável não observar aquela garota que entrou diversas vezes na sala.

Era improvável que ela fosse tão obsecada por limpeza daquela maneira, ou que estivesse ali tão somente para tirar a poeira dos móveis.

Os móveis nem estava tão empoeirado. Além do que, não se tira poeira de móveis de escritórios no meio da tarde. Fiquei a pensar que ela estava lá para observar e ouvir. Mas, eu também não tenho certeza disso, apenas uma desconfiança.

Era jovem. Não tinha mais que 21 anos. Pele clara, e para combinar com a cor da pele, tingira os cabelos de louros, ou, qualquer outro nome que se dê a estes cabelos louros com algum tipo de produto químico.

Não conseguir terminar o serviço no Servidor antes do anoitecer. Por isso, arranquei-o e levei comigo para casa, na esperança de que a noite fosse suficiente para limpar o PC de todos os vírus de computador existente, e entregar na manhã seguintes antes do expediente, o que conseguir.

A sexta-feira porém, foi curta para terminar todos os serviços, e assim, tive que voltar na segunda-feira, para avaliar as outras máquinas da rede. Suas vulnerabilidade, limpeza de vírus, manutenção e outra coisas.

Naquela segunda-feira, Kátia estava me acompanhando, o que o gerente da loja estranhou, afinal, ela já estivera comigo na quinta-feira, e agora também na segunda:

– Sua mulher marca em cima, não éh? – Observou ele.

– Não, ela só sai comigo quando sei que vou precisar da ajuda dela.

-Ah!! Pensei que era porque ela viu que aqui tem muitas garotas!

– Não! Não é por isso, não!!! Eu já vim aqui outras vezes e ela não veio. E não virá noutras ocasiões, quando não for necessários a ajuda dela.

– Ah! Entendo. Pensei que era ciúmes!!

Kátia porém, entrou na sala com ar de riso. E, logo mais, quando ficamos só, ela me contou que estava havendo uma bringuinha interna entre as garotas. E ela esteve em dois lugares diferentes na empresa e havia dois grupos, aliás, todas as outras contra uma.

Assim que pude, e eu gosto de observar nossa raça – Humanos. Somos mais interessantes que animais em zoológico – tive a oportunidade de ir para a sala em anexo ao servidor. E lá ouvi a loirinha dizer:

Eu “sou competitiva”. Se eu tenho o que ele quer, e se é, pra eu ter vantagens, eu faço o que for preciso sim! Eu sair com ele. Eu dei uma trepada com ele como eu nunca dei na vida. Ele gostou! E eu vou me dar bem.

– Isso é coisa de gente baixa!

– Gente baixa uma porra! Você tem a mesma coisa que eu tenho. Mas, você fica com estas idéias de que é moça virgem, e que é de família, quando a maioria sabe, que voce dar essa sua bicha ai de graça, sem nunca tirar proveito basta tá numa balada qualquer.

Eu dei a primeira vez como diz os especialistas. – Então mudou a voz em tom de chacota – “A primeira vez tem que ser especial, com alguém que voce ama, que voce tem certeza que é a pessoa certa”

Eu me lasquei! Dei pensando que era amor e aquele otário só queria me comer. Mas, aprendi. Chorei muito, Fiquei arrebentada.

– Se arrependeu foi?

– Arrependi sim! Mas, foi de seguir estas idéias de especialistas que não sabe nada sobre mim e pensa que estão certos. Hoje querida, eu dou pra tirar proveito.

Ele quer o que eu tenho! Novinha e nos panos ainda! Cheirosa e que nunca pariu e com o fogo que ele quer. Eu dei pra ele. Ele gostou. Eu darei de novo, enquanto eu puder dar essa porra e está por cima e enquanto a idade chegar, e, …

Emudeceu quando me viu na frente do computador, e que, eu não fazia parte da empresa. Saiu em passos largos.

Já quando cheguei em casa Kátia me revelou o outro quadro da situação. As demais garotas estavam com raiva dela por ter saído com um dos dono da empresa.

Estavam pensando em avisar a esposa do cara. Mas, não seria tão simples. Pois, ao passo que elas teriam a confiança da esposa, teria o desagrado do patrão.

Por outro lado, se nada fizessem teria nela uma adversária forte e desejada por ele, e logo a situação dela seria diferente, a ponto de ameaça-las, e de estarem abaixo dela em questão de cargos e posição dentro da empresa.

Pra apimentar o clima, quando saiu do escritório alfinetou:

– Voces tiveram a chance de voces, ficaram pensando em ética, moral e se “eu pecar vou pro inferno!!!”

Saiu e entrou no carro. Enquanto as demais ficaram se olhando, sem nada dizer.

Já estava saindo para almoçar.


Observação:

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Vinicius do Morando Sozinho toca na Banda.